Seis meses depois de protocolada, “CPI da Enel” ainda não definiu cronograma de trabalhos

Os membros da CPI da Enel durante entrevista coletiva de imprensa. Foto: ALCE

Já se vão praticamente seis meses desde que o deputado Fernando Santana (PT) teve a ideia de protocolar um pedido de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar os serviços prestados pela Enel no Ceará e até agora, nada. Para além das frases de efeito e unidade dos parlamentares em torno do tema, o colegiado,que só neste mês escolheu presidente, vice-presidente e relator, ainda não definiu o cronograma de trabalho para os próximos meses.

Uma reunião foi marcada para a quinta-feira passada, no período da tarde, mas por motivos de força maior, o encontro não foi realizado e uma nova data para início dos trabalhos sequer foi anunciada. A CPI da Enel, que contou com a assinatura de todos os 46 deputados da Casa Legislativa, tem como objetivo acompanhar os serviços prestados pela empresa ao longo dos anos.

Fernando Santana, que tem sido o maior interessado no inquérito, tem dito algumas vezes para a Enel mudar seu comportamento junto à população cearense ou se mudar do Estado. “Ou a Enel muda ou se muda do Ceará”, tem repetido várias vezes. No entanto, de efetivo, nada foi feito até o momento.

O pedido de CPI foi protocolado pelo petista no fim de fevereiro. Na sequência, porém, ele entrou de licença de quatro meses e retornou no fim de junho. Na segunda metade de julho houve recesso parlamentar e os deputados preferiram instalar a comissão somente em agosto.

Além de Santana, Carmelo Neto (PL) foi escolhido o vice-presidente e Guilherme Landim (PDT) o relator. O colegiado conta ainda com os seguintes parlamentares como membros titulares: Bruno Pedrosa (PDT), Agenor Neto (MDB), Romeu Aldigueri (PDT), De Assis Diniz (PT), Felipe Mota (União) e Gabriela Aguiar (PSD). 

De acordo com a assessoria de Fernando Santana, uma sala da Assembleia Legislativa ficará à disposição apenas para trabalhos da comissão. O retorno dos trabalhos deve acontecer na próxima semana, ainda sem data definida, podendo ser na segunda-feira (21) ou quarta-feira (23).

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