Presidente do PT de Fortaleza diz ser “inviável” uma aliança com o PDT para as eleições de 2024

Em 2020, o PT de Fortaleza resolveu apoiar a candidatura do então candidato a prefeito Sarto no segundo turno da campanha. Foto: Divulgação

O presidente do Partido dos Trabalhadores (PT) em Fortaleza, o deputado estadual Guilherme Sampaio, afirmou ser inviável uma eventual aliança entre a sigla petista com o Partido Democrático Trabalhista (PDT) para as eleições municipai de 2024 na Capital cearense. Ele afirmou, porém, ser importante manter um diálogo entre as forças ditas progressistas para manter uma unidade contra o “fascismo no País”, segundo ele, representado no bolsonarismo.

Guilherme Sampaio é o presidente municipal do PT Fortaleza e conduzirá o partido durante as eleições municipais do próximo ano, já que sua gestão à frente da direção do partido seguirá até dezembro de 2024. É ele quem vai construir a bancada petista para a Câmara Municipal e o nome que vai disputar a Prefeitura, cargo que a sigla petista não abre mão de disputar.

Segundo ele, levando em consideração as circunstâncias atuais da atual administração, com o prefeito Sarto se colocando como pré-candidato à reeleição, ou mesmo Roberto Cláudio sendo um potencial indicado pedetista, é “inviável” tal aliança na Capital cearense.

No entanto, ele apontou ser um movimento saudável e bem-vindo o posicionamento do presidente interino do PDT Ceará, o senador Cid Gomes, que na semana passada se reuniu com o PT estadual e destacou importante estar alinhado com a sigla petista, inclusive, em Fortaleza.

“Acho um movimento saudável e bem-vindo ele querer cultivar e investir nesse diálogo e parceria com o PT no Ceará. Até porque temos alianças em vários municípios, temos apoio da maior parte da bancada do PDT ao Governo Elmano e temos o PDT no Governo Lula”, disse.

Governador

Ainda de acordo com o dirigente, há uma responsabilidade política do PT com a população cearense que passa pelo legado deixado também pelas gestões de Cid Gomes quando governador do Estado, o que foi continuado por Camilo Santana e agora é tocado por Elmano de Freitas.

Temos a obrigação moral de manter esse diálogo e essa parceria em defesa, inclusive, da democracia. Acabamos de enfrentar um período grave do fascismo no País, e essa disputa continua viva. Isso obriga os partidos do campo progressista a manterem diálogo e alianças estratégicas”, defendeu.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *