O líder do Governo Sarto na Câmara Municipal de Fortaleza, Carlos Mesquita (PDT), em sua participação na sessão plenária desta quarta-feira (23), afirmou que a Prefeitura cuida da saúde do Estado do Ceará e foi rebatido pela opositora Estrela Barros (Rede), que afirmou não ser essa a realidade. Ela também questionou informações repassadas pelo vice-líder na Casa, o vereador Didi Mangueira (PDT).
A discussão se deu devido a visita do secretário de Saúde, Galeno Taumaturgo, que esteve na Câmara Municipal para apresentar dados da situação da área na Capital cearense. “A saúde de Fortaleza tem projeto para ser a melhor do Norte e Nordeste. A Prefeitura de Fortaleza está tomando de conta da saúde do Estado do Ceará. E o povo está vendo, está reconhecendo. O prefeito Sarto vai cumprir tudo o que prometeu até o fim do ano”, disse.
A vereadora Estrela Barros chegou a dizer que as falas do líder do Governo eram “mentirosas”, pois essa não era a realidade das pessoas que vivem na periferia em que ela representa. “Eu não vejo essa questão ser solucionada. Tem coisas que falam aqui e eu fico pensando. O líder acabou de falar que a Prefeitura está cuidando até da saúde do Estado. O que eu ouço do meu povo é que não tem sequer remédio para tratamento da saúde”.
Ainda de acordo com ela, a liderança do Governo tem falado que a gestão não possui recursos para a Saúde, mas o prefeito já falou em concluir as obras do Acquario Ceará. “O líder fala que o prefeito apresenta a melhor saúde do Norte e Nordeste e o (vice-líder) Didi fala que as consultas no CAPS são pré-agendas. Eles se vestem de personagem, pois isso aí não é a realidade”.
Mesquita, porém, reiterou, em suas falas, que “a cúpula faz a saúde de Fortaleza e porque não dizer do Estado do Ceará. Nós que já temos a melhor educação pública do Brasil, vamos ter a melhor saúde do Brasil, porque temos profissionais competentes”.
Em contraponto a Mesquita, o vereador Julierme Sena (UB) defendeu a vereadora Estrela Barros. Em sua avaliação, a parlamentar foi “assertiva” em seu pronunciamento sobre o que ele chamou de “caos na saúde pública de Fortaleza”.
