O ministro da Economia da Argentina anunciou no domingo, 27, uma série de medidas econômicas, em um esforço para responder à difícil situação atravessada pelo país, poucas semanas após as primárias presidenciais castigarem o governo nas urnas.
Também candidato presidencial pelo governismo, Massa disse que as medidas são destinadas a “cuidar das famílias argentinas”, que têm sofrido as consequências da desvalorização cambial, da seca e da falta de reservas em dólares.
Elas incluem benefícios para aposentados, pequenas e médias empresas, trabalhadores independentes, assalariados, o setor agrário e grupos que dependem de programas do Estado, indicou, e também créditos, benefícios ou redução de impostos, entre outras.
Os aposentados, estimados em 7 milhões, receberão em setembro, outubro e novembro um adicional de 37 mil pesos argentinos (US$ 105), elevando a pensão mínima a 124 mil pesos (US$ 354). Além disso, caso comprem com cartão terão devolução do valor pago com o imposto sobre valor agregado até 18 mil pesos (US$ 51), e terão ainda oferta de créditos preferenciais.
O objetivo para este grupo é “continuar a cuidar de nossos aposentados”, que, segundo Massa, recebem também medicamentos grátis.
Os trabalhadores independentes estarão isentos de pagar impostos durante seis meses e terão acesso a crédito, entre outras medidas, acrescentou. Também haverá créditos especiais para assalariados a taxas especiais, para que possam saldar dívidas e créditos, segundo o ministro.