Roseno defende candidatura do PSOL em Fortaleza: “é uma obrigação nossa”

Roseno disse também que apoio a Sarto em 2020 foi necessário e um acerto do PSOL. Foto: Divulgação

Principal liderança do PSOL no Ceará, o deputado estadual Renato Roseno defende uma candidatura própria da legenda em Fortaleza, para o pleito eleitoral de 2024. De acordo com ele, há um interesse de aumentar a participação parlamentar em municípios estratégicos, mas também “é uma obrigação” da sigla estar no debate do pleito do próximo ano.

“Precisamos ampliar nossas bancadas parlamentares no Estado do Ceará. Temos em Fortaleza dois mandatos com reverberação em nível estadual. Mas temos que ampliar esses quadros na Zona Norte, no Cariri, em casas parlamentares”, disse.

No entanto, ele afirmou ser necessário fazer a disputa em Fortaleza, pois em sua avaliação “a cidade está clamando por mais cuidado, tanto na questão de ordem ambiental, quando da revisão do Plano do Diretor”. “A cidade está sendo muito pressionada e a Prefeitura não faz a regulação disso, a questão do avanço do capital imobiliário com as operações consorciadas dos super prédios”.

Segundo ele, é preciso apresentar uma candidatura que pense uma cidade “mais solidária, que previna a violência que chega nas periferias e vai matando nossos jovens negros das periferias. Há uma agenda de prevenção que tem que ser feita pelos governos municipais”, defendeu.

“Acho que a eleição vai ser em dois turnos. Tem que apresentar os projetos e o PSOL tem a necessidade e a obrigação de participar desse debate. É uma obrigação nossa, não só um desejo” – (Renato Roseno)

Ainda de acordo com Renato Roseno, o apoio dado pelo PSOL à candidatura do prefeito Sarto, no segundo turno das eleições de 2020 foi “super necessário”, uma vez que, em sua avaliação, era uma campanha entre o “fascismo bolsonarista” e a candidatura pedetista, que à época se alinhou com partidos progressistas.

Política

“Foi uma atitude responsável. No segundo turno, viu-se a candidatura do campo bolsonarista e uma que, naquele momento, se aliou a uma série de forças progressistas. Seria irresponsável com a cidade (não apoiar Sarto). E o Brasil viu o mal que o bolsonarismo fez. Não podíamos entregar a cidade para esse tipo de política”, apontou.

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