Apesar das brigas e racha interno, o líder do Partido Democrático Trabalhista (PDT) na Assembleia Legislativa, o deputado Guilherme Landim, acredita que o partido possa repetir o feito de 2020, quando elegeu 66 prefeitos, se tornando a maior legenda partidária no Ceará. O conflito em que vive o partido e o avanço de outras agremiações, principalmente, aliadas, porém, podem minar o objetivo da sigla pedetista no Estado.
De acordo com dados do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), o PDT, em 2020, saiu de 48 prefeitos para 66, enquanto que o PSD, à época a segunda maior força partidária, foi de 15 para 28. O PT elegeu 18, o MDB 17 e o PL, 13. O PP veio logo em seguida com 10 prefeituras e o PSB com 8.
No entanto, com a eleição de Elmano de Freitas governador no ano passado, houve uma reconfiguração de forças políticas, principalmente, por conta do racha na até então base governista. Desde o ano passado, inclusive, partidos como o PT vem filiando novos prefeitos a seus quadros, o que também influencia na relação entre as legendas.
Apesar das mudanças em curso, Guilherme Landim confia nas incursões que vêm sendo feitas pelo senador Cid Gomes, presidente interino do PDT no Ceará. Segundo Landim, Cid tem se reunido semanalmente com o partido, recebido lideranças do Interior e montado chapas em diversos municípios, além de um trabalho de reestruturação partitdárias.
“Diversos pretensos candidatos estão procurando o partido para serem candidatos e fortalecendo a chapa onde vamos para a reeleição ou lançando sucessores. É um trabalho intenso e ele, com maestria, tem feito um bom trabalho e vai conseguir obter bons frutos no Interior do Estado”, aposta o líder.
De acordo com ele, na região que representa, há um fortalecimento do partido, onde o PDT apresentará candidatura própria ou fará composição com outras partidos da base governista. “Estou muito animado que a gente possa ter um resultado muito bom, assim como tivemos há quatro anos”, defendeu.