Vereador compara benefícios entre professores de Fortaleza e do Estado e diz que governador não prioriza Educação

Lúcio Bruno tem se notabilizado como opositor à gestão do governador Elmano de Freitas. Foto: CMFor

O vereador Lúcio Bruno (PDT) segue sendo uma das principais vozes críticas à gestão do governador Elmano de Freitas na Câmara Municipal de Fortaleza. Em sessão ordinária realizada na quinta-feira (21), o parlamentar lamentou a situação de professores da rede pública estadual e fez uma comparação com o que acontece na Prefeitura da Capital cearense, que segundo afirmou, tem pagado piso do magistério acima do piso nacional.

“Estamos chegando a dez meses da gestão Elmano e me parece que os professores estaduais acordaram. Depois de não receberem o piso nacional retroativo a janeiro, parece que acordaram. Eles fizeram uma paralisação no Interior e na Capital para cobrar uma pauta extensa do Governo do Estado”, lembrou.

A paralisação foi convocada pelo Sindicato Apeoc e realizada na frente da Assembleia Legislativa do Estado. Os profissionais da Educação que protestavam foram recebidos por uma comissão de deputados, que se comprometeram em levar as demandas até o governador.

Segundo Lúcio Bruno, uma das pautas dos professores é o atraso no pagamento de promoções, que desde 2022 não é repassado para os educadores da rede pública estadual de ensino. “Vou comparar com Fortaleza. Fortaleza paga as suas progressões por titularização desde antes do estágio probatório. Em Fortaleza não existe nenhuma progressão atrasada”, comemorou.

Outra demanda da Apeoco é a equiparação do salário do professor temporário com o piso nacional. Em Fortaleza, segundo Lúcio Bruno, o professor substituto recebe salário inicial de mais de R$ 6,3 mil, acima do piso nacional. “Isso, sim, é valorizar o professor. O que esperar de um governador que quando foi secretário de educação de Fortaleza deixou a cidade em penúltimo lugar. Educação não é prioridade para o governador Elmano”, atacou.

Ele ainda parabenizou o deputado Sargento Reginauro (UB) por ter dado entrada em projeto de Decreto Legislativo para, segundo Bruno, “impedir que o governador confisque os recursos do servidor público. Espero que seja aprovado para o governador não usar o dinheiro do servidor p

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