Vereador cobra medidas eficazes para melhoria da Educação e diz que governador exclui Fortaleza

O vereador Lúcio Bruno (PDT) segue sua jornada de críticas à gestão do governador Elmano de Freitas. Em pronunciamento realizado na quarta-feira (27), ele cobrou medidas eficazes por parte do ministro da Educação Camilo Santana e afirmou que o chefe do Executivo Estadual exclui Fortaleza de ações na área.

Segundo ele, o governador deu ordem de serviço para a construção de 42 Centros de Educação Infantil (CEIs), mas Fortaleza não foi contemplada com nenhum. “Eu queria entender que ódio é esse que o governador Elmano tem do povo de Fortaleza. Vai construir 42 CEIs, e Fortaleza, que representa 18% do total da rede, não vem nada?”, questionou.

Ele ainda levantou suspeita sobre os equipamentos a serem construídos, que segundo disse, serão CEIs com quatro salas, cada um matriculando cerca de 208 alunos. “Se a média por sala é de 20 a 25 alunos, já vê de cara que não vai ser de tempo integral. Cadê a universalização da educação?”, pontuou

De acordo com o parlamentar, é fato de que só existe uma maneira de construir o futuro dos jovens, que é através da educação. “Governador, vamos parar dessa raiva do povo de Fortaleza. Não entendo por que o senhor exclui Fortaleza. Tira dinheiro do subsídio, tira dinheiro da educação”, denunciou.

“Queria fazer apelo ao governador que se sensibilize, ajude, não fique inerte a isso. Não fique calado a isso. Reaja! Vossa excelência foi eleito para ser governador de todos, não só de alguns – (Lúcio Bruno)

Ainda segundo Bruno, existem 251 obras paradas na área da Educação no Ceará, algumas inacabadas e outras paralisadas. “Teve um pacto do ministro Camilo e espero que aconteça de fato, para retomar as obras paradas desde 2007. Para cumprir, de fato, a universalização do tempo integral tem que se dar as mãos, o Governo Federal, o Governo do Estado e as prefeituras”, disse.

Ele lembrou que o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, o FNDE repassa cerca de R$ 1,8 milhão para a construção de um Centro de Educação Infantil tipo 1, que custa ao todo R$ 3,5 milhões. “O Município entra com a outra metade. Fortaleza não tem uma obra parada, porque a Prefeitura bancada. Mas e outras prefeituras, como Tianguá, como faz?”, lamentou.

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