Um dos principais temas levados à tribuna da Câmara Municipal de Fortaleza diz respeito à causa das pessoas com o Transtorno do Espectro Autista (TEA). Nesta semana, o assunto voltou a ser abordado pelos parlamentares, que cobraram ações da Prefeitura para tratar não somente de crianças autistas, mas também de seus representantes.
“Cadê os atendimentos para crianças autistas em Fortaleza? Ninguém fala em atendimento de criança autista. Por que um posto de saúde não tem um neurologista, um fonoaudiólogo e tem que se submeter às policlínicas e hospitais. Eu só queria que o prefeito e o governador se juntassem, sabendo que estão criando um monstro em Fortaleza”, apontou John Monteiro (PDT).
Segundo ele, os pais de filhos autistas estão passando por dificuldades porque não tem atendimento para criança autista e nem para seus responsáveis. “Pode é inventar remédio controlado, porque não tem. Meu questionamento aqui é ao invés de reformar os postos, contrate profissionais para os postos de saúde. O povo está clamando por um atendimento e nenhuma gestão está preocupada com as crianças autistas em Fortaleza. Está um caos. Por que até agora ninguém faz algo concreto para os autistas de Fortaleza?”, questionou.
Dr. Vicente (PT) afirmou que quem tem filho autista em Fortaleza tem sofrido, visto a falta de atendimento para essas crianças. “Uma criança para ter direito a auxílio do Governo Federal tem que ter laudo de um neurologista, porque do contrário não consegue ter direito ao benefício”, salientou.
“É importante que tenhamos ambulatórios de atendimento para pessoas autistas, com terapia ocupacional, psiquiatras e também atendimento aos pais, que precisam ter um atendimento psicológico e psiquiátrico. Importante que a Secretaria de Saúde e o prefeito Sarto vejam isso com mais cuidado”, defendeu Dr. Vicente.
