Israel disse que suas forças terrestres entraram em Gaza durante a noite para atacar alvos do Hamas, enquanto o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o país está “se preparando para uma invasão terrestre” que pode ser uma entre várias.
“Não entrarei em detalhes sobre quando, como ou quantas”, disse ele em uma atualização em pronunciamento na televisão para os cidadãos na noite de quarta-feira.
Há três semanas, o enclave (termo da geografia, que se refere a um território totalmente cercado por outro, com características políticas, sociais e culturais distintas) palestino sitiado é alvo de bombardeio israelense, desencadeado por uma onda de assassinatos em massa no Sul de Israel perpetrado por militantes do Hamas que comandam Gaza, com apoio do Irã.
O Hamas ameaçou matar alguns dos reféns que levou para Gaza, dos quais, segundo Israel, mais da metade tem passaporte estrangeiro, de 25 países. Dados divulgados pela Reuters, “a partir de fontes militares israelenses” indicam que o número de reféns sequestrados chega a 224.
Desde então, outros grupos apoiados pelo Irã tentaram atacar Israel em outros lugares da região; líderes ocidentais temem que um alto número de mortes entre civis palestinos, que já foram mortos em grande número por ataques aéreos israelenses, possa desencadear uma guerra mais ampla. Até o momento, o Ministério da Saúde de Gaza reporta 7.028 mortos no enclave, dos quais 2.913 são crianças.