Na manhã desta quinta-feira (08), em pronunciamentos e nas redes sociais, deputados do Partido dos Trabalhadores (PT) repercutiram a operação da Polícia Federal (PF) que prendeu aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro e apreendeu material dos detidos. A ação dos agentes de segurança tem como objetivo desvendar aqueles que estariam envolvidos com os atos golpistas do dia 8 de Janeiro de 2023.
Líder do PT na Assembleia Legislativa, o deputado De Assis Diniz afirmou que, nos últimos quatro anos, o Brasil foi “tomado por uma quadrilha”. Segundo ele, dezenas de pessoas ligadas ao ex-presidente Bolsonaro estão presas ou sendo investigadas, denunciadas por diversos crimes. “Agora, a PF está cercando e chegando aos mandantes do movimento terrorista que atacou as sedes dos principais poderes do Brasil”.
Conforme disse, a operação Tempus Veritatis, da Polícia Federal, investiga a organização criminosa que tentou dar golpe para manter Bolsonaro (PL) no poder. O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, foi preso, dentre outros aliados do ex-presidente, por porte ilegal de arma. O tema também foi abortado pelo petista na tribuna da Assembleia Legislativa.
“E o próprio Bolsonaro é um dos alvos da operação. Os agentes cumprem hoje 33 mandados de busca e apreensão, quatro mandados de prisão preventiva e 48 medidas cautelares. Inclusive no Ceará. “Esperamos que a apuração seja rigorosa e que os culpados sejam devidamente punidos”, disse.
“Tica tac, tua hora vai chegar. PF em ação. Bolsonaro está impedido de deixar o País, deve entregar o passaporte e não falar com outros investigados no processo de tentativa de golpe de estado e abolição do estado democrático de direito. Sem anistia. Cadeia para os golpistas”, apontou Larissa Gaspar (PT).
A deputada federal Luizianne Lins lembrou que “Bolsonaro e seus ex-assessores golpistas receberam o toc toc toc da Polícia Federal, durante operação que investiga tentativa de golpe de estado no Brasil. PF dá 23 horas para inelegível entregar seu passaporte. A casa tá caindo. Grande dia”, ironizou.
Missias do MST também se posicionou sobre o tema. De acordo com ele, é preciso que os culpados sejam punidos e condenados “para que nunca mais aconteça o que aconteceu nos últimos quatro anos”. “Quem cometeu crime contra o Estado no dia 8 de janeiro foi um movimento do golpe, de um bando de pessoas que não não aceitaram o resultado das eleições. Colocaram a democracia brasileira em xeque e nunca vi deputados bolsonaristas aqui reclamando”.
