O tema “precatórios” norteou os pronunciamentos de deputados da oposição, na manhã desta terça-feira (02), na Assembleia Legislativa. Os parlamentares se colocaram ao lado das categorias prejudicadas com o não pagamento do benefício. De acordo com Sargento Reginauro (UB), o governador Elmano de Freitas “não honra com a palavra”.
“Em solidariedade aos professores, eu, como servidor publico, sei o que é isso. Desde que inventaram a história de antecipação do 13º, o servidor não sabe o que é gozar do décimo na integralidade. Você antecipa e o banco arranca uma parcela enorme de juros. Nos precatórios eles tiveram possibilidade de antecipar e essas pessoas vão arcar com os juros disso”, explicou sobre a situação dos servidores.
“É um absurdo o que está acontecendo. A palavra do governador vai ter que valor, quando ele enganou a todo o povo? Quando não disse que aumentaria impostos, e aumentou o ICMS logo no primeiro ano de mandato? Enganou os servidores quando não respeitou a data-base, e agora engana a categoria dos professores não pagando os precatórios”, disparou.
“É muito ruim pensar que temos um governador que não honra a palavra, que a população não sabe se pode confiar em qualquer coisa que ele diga. Mas tem gente que votou nele. Tanto que a avaliação dele cai a cada dia e não é por outra coisa. Está faltando vontade de honrar com os compromissos de campanha” – (Sargento Reginauro)
Para Cláudio Pinho (PDT) houve um reajuste “falacioso” do salário dos servidores públicos estaduais. Ainda de acordo com ele, houve uma “pedalada” no caso dos precatórios. “Pegaram o dinheiro do Fundeb, empenharam, passou para o ano seguinte, pagaram uma parcela e agora não tem o dinheiro. Será que tem o dinheiro para pagar?”, questionou.
Felipe Mota (UB) também tratou do tema, e segundo ele, o governador Elmano de Freitas “não consegue chegar a canto nenhum e nem ganhar credibilidade da sociedade. O governador está sentindo na pele, com as pesquisas que estão sendo feitas. As pessoas precisam discutir o Estado do Ceará com transparência”, defendeu.
“Está chegando um período eleitoral, e Sindisaúde, Apeoc não sejam os primeiros estar em passeata de candidato do Governo. Eles trataram vocês como porcos, como se fossem fantasmas. Acordem, lutem pelo direito de vocês fora e dentro da sala de aula, fora e dentro dos hospitais” – (Felipe Mota)