
O ex-prefeito Sarto, terceiro lugar na disputa eleitoral do ano passado em Fortaleza, defende que o Partido Democrático Trabalhista (PDT) faça parte da bancada de oposição tanto ao governador Elmano de Freitas (PT) quando ao prefeito Evandro Leitão (PT). O ex-gestor esteve reunido com o presidente licenciado da agremiação, Carlos Lupi, bem como do presidente interino, o deputado federal André Figueiredo, que ao contrário de Sarto, querem reparoximação com as gestões petistas.
Sarto corrobora com o pensamento do ex-prefeito Roberto Cláudio, presidente municipal do PDT em Fortaleza, e que vem de duas derrotas consecutivas, uma no qual foi candidato a governador do Estado, em 2022, e a outra, onde foi o principal apoiador da candidatura de Sarto no primeiro turno da campanha eleitora do ano passado.
Para o pedetista, sua posição é de que o partido “permaneça na oposição. Porque nós temos o projeto vitorioso do PDT, de 12 anos”, defendeu. No entanto, ele ressaltou que, apesar de uma posição crítica, não se pode fazer oposição de forma odienta. “Sem ser passional, mas a gente tem que observar os números e os indicadores que o Estado está apresentando”.
Sobre a atual divergência dentro do PDT, que perdura desde antes do pleito de 2022, ele destacou que assim coo toda família, há conflito na sigla partidária. Para ele, é preciso contornar tais divergências visando o bem geral da população cearense.
Durante coletiva, Sarto, assim como Roberto Cláudio, afirmou ser necessário aguardar mais tempo da gestão Evandro Leitão em Fortaleza para se posicionar a respeito. “Dar o tempo necessário para que a gestão que está aí mostre a que veio. Estamos esperando amadurecer para a gente dar o tempo devido”, salientou.