
A Câmara de Fortaleza debateu, na manhã desta sexta-feira (13), a oferta de vagas em creches públicas em Fortaleza. Durante a audiência, a Secretaria Municipal de Educação (SME) anunciou a ampliação do número de creches. O evento ocorreu a pedido da vereadora Adriana Gerônimo (PSOL).
A vereadora destacou que uma vaga na creche representa também, para os responsáveis por bebês e crianças, o acesso a uma “cadeia de direitos”, como segurança alimentar para a criança e a possibilidade de trabalhar para gerar sua renda familiar.
A parlamentar falou da importância de ter transparência na divulgação da fila de espera para vagas em creches. “Quando uma mãe não tem a informação transparente de quando ela conseguirá essa vaga, ela acaba não conseguindo nem fazer um planejamento da sua própria vida”.
Adriana apresentou a um mapeamento da execução orçamentária da educação infantil de Fortaleza, entre os anos 2018 e 2024. Segundo o levantamento, foram gastos, em 2018, R$ 13,9 milhões com gerenciamento e manutenção das políticas de educação infantil, o que representou 19% do orçamento previsto para o ano. Em 2019, foram R$ 56,9 milhões (223,3%); em 2020, R$ 44,2 milhões (73,7%); em 2021, foram R$ 64 milhões (112,2%); em 2022 foram R$ 66,5 milhões (106,6%); em 2023, foram R$ 69,4 milhões (85,6%); e em 2024, R$ 64,8 milhões (81,2%).
A gerente da Célula de Avaliação e Formação da Educação Infantil da Secretaria Municipal da Educação, Cintia Santiago, informou que a gestão municipal conta, hoje, com 55 mil alunos matriculados na educação infantil, sendo 25 mil na etapa creche.
Ela explicou ainda que Fortaleza foi o primeiro município a criar o Plano Municipal pela Primeira Infância e que, até agosto deste ano, 2.790 novas vagas nas creches serão criadas: 1.000 por meio da criação de cinco novos Centros de Educação Infantil (CEI) – Jangurussu, Conjunto Ceará 1, Conjunto Ceará 2, Autran Nunes e Parangaba – sendo uma delas em parceria com o Governo Estadual; e outras 1.790 vagas por convênio com mais 19 creches.