Acumulando as funções de presidente nacional e estadual do PDT, o deputado federal André Figueiredo confirmou que deve se licenciar da presidência do partido no Ceará para que o senador Cid Gomes possa assumir. Ele, porém, deve ser candidato único em dezembro, quando deverá ser escolhido para comandar a agremiação pelos próximos quatro anos.
Esse foi o acordo fechado entre as duas partes antagônicas do PDT para tentar sanar a crise interna causada recentemente, quando aliados do senador Cid Gomes chegaram a defender que ele passe a comandar o partido no Ceará. Segundo André Figueiredo, ele deve deixar a presidência estadual imediatamente.
“Eu me licencio da presidência estadual pelos próximos quatro meses e em dezembro será convocada uma convenção para definir a direção partidária dos próximos quatro anos. O Cid se comprometeu que eu seria candidato único e teria o apoio dele”, afirmou Figueiredo.
Segundo ele, isso trará pacificação para o partido pelo menos até o fim do ano. “Me licencio agora e, dentro do diálogo constante com o Cid, vamos tentar garantir um diálogo de paz para superar esse momento em que estamos vivendo”, concluiu.