Audiência pública da Assembleia discutiu situação do Hospital Regional em Iguatu

Atendendo solicitação do deputado estadual Carmelo Neto (PL), a Assembleia Legislativa do Ceará (Alece) realizou, na noite desta segunda-feira (18), audiência pública na cidade de Iguatu, para debater os problemas e denúncias sobre o Hospital Regional. O prefeito Ronald Bezerra não compareceu à audiência.

“É grave a situação no Hospital Regional de Iguatu, inclusive, com denúncias de mortes de pacientes por negligência. A população de Iguatu e de todo o Centro-Sul sofrem com a falta de atendimento. Já fiscalizei todos os hospitais regionais, e este chama atenção pelo estado degradante: problemas de atraso no pagamento dos profissionais, como falta de insumos para os atendimentos”, frisa o deputado, lembrando que o equipamento é de responsabilidade do município, que recebeu, em 2022, R$ 12 milhões do Governo do Estado.

Entre as denúncias, o parlamentar cita a falta de gestão no equipamento, atraso no salário dos profissionais (técnicos em enfermagem, enfermeiros, médicos e demais servidores de apoio cooperados e lotados no Hospital); negligência nos atendimentos por falta de profissionais, especialistas (clínico obstetra) e insumos; escala médica defasada e a omissão médica que resultou na morte de um bebê recentemente, que já está sendo investigada pelo Ministério Público.

“O prefeito não compareceu à audiência, porque foi solicitado por um deputado de oposição. É isso que está matando o povo de Iguatu. Essa mesquinharia, é esse pensamento pequeno. Eu sou deputado da oposição, e o deputado Agenor Neto que está aqui é deputado da base. Mas, aqui, ninguém tá por partido, por lado A ou lado B, aqui a gente tá pela saúde, pelo povo”, criticou Carmelo Neto.

A audiência foi realizada no Campus Multi-Institucional Humberto Teixeira. “Com este debate, identificamos os problemas e vamos propor possíveis soluções. Esse é o nosso papel: fiscalizar o funcionamento adequado das políticas públicas, garantindo que os direitos dos cidadãos sejam respeitados”, pontuou o deputado.

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