O presidente nacional do PDT em exercício, o deputado federal André Figueiredo, afirmou que a decisão do diretório estadual do partido no Ceará de oferecer carta de anuência para o presidente da Assembleia Legislativa, Evandro Leitão, deixar a sigla é nula. Segundo ele, a reunião da tarde desta sexta-feira (25) não teve qualquer validade.
PDT de Cid dá anuência para Evandro Leitão deixar a sigla e abre espaço para nova filiação
O dirigente explica que o diretório nacional precisa ser provocado para que haja decisão deste tipo e isso não foi feito. Desde o início do ano que André Figueiredo e Cid Gomes vem travando uma batalha dentro do PDT sobre o comando da sigla no Ceará.
Cid Gomes já falou que iria colocar seu nome para a disputa interna, o que aconteceria no fim do ano. O senador tem a maioria de filiados alinhados com sua liderança. No fim das contas, André Figueiredo, que estava acumulando as funções de presidente estadual e nacional do PDT, cedeu o cargo no Ceará para que o senador pudesse montar as chapas para a disputa do pleito eleitoral do próximo ano.
De acordo com o que ficou combinado, Figueiredo seria candidato único para a presidência do partido em dezembro próximo, quando haverá renovação partidária. Até então, o clima parecia ter melhorado entre os dois, até a decisão interna de hoje sobre Evandro Leitão.
“Essa decisão de hoje é nula, totalmente nula. A reunião não teve validade nenhuma, principalmente porque não foi provocada para isso, não tinha pauta para isso e existe uma deliberação nacional de que não existe carta de anuência sem passar pela direção nacional”, apontou Figueiredo.
Segundo explicou, a direção nacional não precisa sequer ser provocada para que a decisão sobre Evandro não tenha tido a validade devida. “Não precisa nem provocar a direção nacional, a decisão já está nula”, apontou.