Ex-vice-líder do Governo Sarto e atualmente um dos principais opositores da gestão, o vereador Léo Couto (PSB) fez um levantamento de governistas que subiram à tribuna para criticar a Prefeitura de Fortaleza. De acordo com ele, no corrente mês, ao menos seis parlamentares apontaram alguma falha do Governo durante as sessões ordinárias.
Segundo disse, isso demonstra a falta de diálogo do Governo Municipal com a “Casa do Povo”. As reclamações apontadas por ele versavam, principalmente, sobre vereadores insatisfeitos com determinadas obras e promessas feitas pela gestão até então não cumpridas.
“Isso é a prova da falta de diálogo dessa gestão. Eu aguardei o mês inteiro para dizer quem subiu aqui para reclamar. Os vereadores da base que sobem aqui pedem exclusivamente para o povo e quando aqui sobe é porque não tem manda nada a fazer”, disse.
Dentre os nomes citados por ele estão Tia Francisca (PL) e John Monteiro (PDT),que fizeram reclamações distintas na sessão desta quinta-feira (28). PPCell (PSD) teria criticado a falta de atenção quanto a construção de Areninhas em sua região, enquanto que Márcio Martins (SD) lamentou que demandas dos vereadores não estariam sendo atendidas pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS).
“O vereador Juscelino subiu à tribuna para reclamar da falta de diálogo desse Governo. O vereador Cônsul do Povo reclamou, através do líder Jorge Pinheiro. O que está acontecendo? Isso é reflexo de uma gestão que não tem diálogo”, apontou.
Ainda de acordo com ele, durante os eventos públicos, o prefeito não conversa com os vereadores ou com a população. “Dá a ordem de serviço, entra no carro e vai embora. Seis vereadores da base esse mês subiram aqui para reclamar da falta de diálogo que existe entre a Casa do Povo e o Executivo dessa cidade”, concluiu.
O vice-líder da base governista, o vereador Didi Mangueira (PDT) afirmou que o prefeito Sarto “é tão aberto ao diálogo”, que logo após as considerações feitas pelos vereadores, no dia seguinte, ele recebe o parlamentar e busca atender suas demandas, “inclusive, os vereadores de oposição”.