Um dos nomes do PDT de oposição ao Governo Elmano de Freitas, o deputado Antônio Henrique defendeu a recondução do deputado federal André Figueiredo à presidência do partido e concordou com ele nas críticas feitas a obras do Estado ainda inacabadas. O parlamentar voltou a defender a reeleição do prefeito Sarto e disse que a saída de quadros pedetistas da sigla, caso isso ocorra, será “escolha de cada um”.
Segundo Henrique, o deputado André Figueiredo tem atuado de maneira a manter a liberdade dos quadros do partido, inclusive, deixando que alguns deputados estejam na base governista de Elmano de Freitas, ainda que o resultado das eleições do ano passado tenham colocado o PDT na oposição. “Não vou dizer que o André defende a oposição, mas ele deixou os membros livres. Então, não vejo a necessidade de mudança na direção estadual. Por mais que o Cid seja uma pessoa que a gente respeita, o André não está fazendo nada que não esteja corretamente”.
Ainda de acordo com ele, se a recondução de André Figueiredo à presidência do PDT do Ceará não for de agrado de parte dos filiados da agremiação, e esses entenderem ser necessário deixar o partido, não podem dizer que estão sendo colocados para fora. “Será uma escolha pessoal de cada um”, apontou.
“Defendo que continue sendo o André, e defendo que no ano que vem a gente continue governando Fortaleza na pessoa do prefeito Sarto, que tem cumprido seu plano de Governo. Não vejo necessidade de colocar outro nome para governar nossa Prefeitura, a não ser que o Sarto não queira. O nome dele é legítimo”, defendeu.
Sobre a publicação de André Figueiredo criticando o Governo do Estado, Antônio Henrique disse que a postagem não teve Cid Gomes como foco principal, apesar de citar obras iniciadas em sua gestão. Ele lembrou que as intervenções têm ao menos uma década e não avançaram, o que tem prejudicado a vida da população de Fortaleza.
“A observação do André é para dizer que as coisas não caminharam, estão paradas. E isso é muito ruim para Fortaleza. O que está acontecendo? Porque as coisas não andam? Não se concluem? O que avançou? Por que parou? São observações que a gente precisa fazer. Porque a vida continua, a população cobra. Estamos vendo avenidas fechadas, como a Santos Dumont. E o dinheiro?”, questionou o pedetista.