Mal teve sua instalação deferida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o Partido da Renovação Democrática (PRD) tem projeções ambiciosas para o Ceará. De acordo com o presidente da sigla no Estado, o vereador Michel Lins, a agremiação pode vir a ser, em pouco tempo, uma das maiores agremiações em atividade no Estado.
E para isso, o dirigente trabalhou nos últimos meses para constituir cerca de 54 comissões provisórias partidárias em todo o Ceará, já visando o pleito eleitoral de 2024. A meta inicial da sigla, porém, é eleger um deputado federal e dois deputados estaduais nas eleições gerais de 2023.
Depois de muita expectativa, foi julgada e aprovad, na manhã de quinta-feira (9) pelo pleno TSE, a instalação do Partido da Renovação Democrática com o número 25 do antigo DEM. “O PRD terá espaço para sociais democratas, verdes, liberais e conservadores. Nossa única prerrogativa será a defesa incondicional da Constituição, de suas instituições e do Estado Democrático de Direito e uma política humanista que tenha o bem estar do cidadão como objetivo final de nossa atuação política”, afirmou Michel Lins, que convocou a primeira reunião da sigla para este sábado (10).
Segundo ele, o partido já conta com 54 municípios acertados, e em Fortaleza um grupo político de 98% do seu ex-partido, o Cidadania, que o acompanhou. O parlamentar também lembra que por duas eleições seguidas a agremiação foi partido mais votado da Capital cearense. No último pleito, elegeu três vereadores.
Neste sábado, em hotel localizado em Fortaleza, ocorreu a primeira reunião da Executiva Estadual do PRD, onde foi dada posse para os 54 presidentes municipais, além de presidentes dos núcleos temáticos e filiações de lideranças políticas do Estado, que passam a se somar ao partido na construção eleitoral de 2024 e 2026, com o objetivo de eleger pelo menos um Deputado Federal e de dois a três Deputados Estaduais.
Para 2024, a legenda deve apoiar a candidatura do prefeito Sarto à reeleição. O partido, nascido da fusão do Patriota e PTB, deve seguir uma linha mais conservadora em nível nacional.