Camilo lamenta obras inacabadas pela gestão Bolsonaro e defende união entre as três esferas de Governo

O secretário de Saúde de Fortaleza, Galeno Taumaturgo, sobe ao palco após ser chamado pelo ministro Camilo Santana. Foto: Reprodução/Instagram

O ministro da Educação Camilo Santana participou, na manhã desta segunda-feira (19), de solenidade de entrega de leitos do Complexo Hospitalar da Universidade Federal do Ceará, em que afirmou que quase 4 mil obras da gestão Jair Bolsonaro estão paralisadas ou inacabadas. Ele também defendeu que Governo Federal, Governo do Estado e prefeituras se unam para melhorar a saúde das pessoas e chamou o secretário municipal de Saúde de Fortaleza, Galeno Taumaturgo, para o palco.

Enquanto defendia a união das três esferas de poder na melhoria da Saúde, Camilo chegou a lamentar que nenhum representante da Prefeitura de Fortaleza estivesse presente e foi avisado pelo governador Elmano de Freitas que Taumaturgo estava presente. Ele então o chamou para fazer parte das autoridades presentes no palco montado.

“É importante que as questões políticas a gente resolva na época da eleição. Mas é importante que a gente possa unir as três esferas, Governo Federal, Governo Estadual e governos municipais, porque nosso compromisso e responsabilidade é trabalhar pelo povo. Mais de 82% do povo usa o SUS. É obrigação nossa cuidar das pessoas”, afirmou, defendendo reunião entre Secretaria de Saúde do Estado, Secretaria Municipal de Saúde e representante do Ministério da Saúde.

“Importante que todos os três entes mostrem as dificuldades para que juntos possam integrar melhor o sistema de saúde e para dar mais eficiência e qualidade para o serviço de saúde”, disse o gestor da Educação.

Obras paradas

Camilo salientou ainda não fazer crítica pela crítica, mas disse ter ficado impressionado com o que chamou de “descaso” da gestão Bolsonaro com a Educação do País. “Encontramos o Ministério da Educação com quase 4 mil obras paradas e inacabadas, em todos os estados e municípios. Cortes orçamentários foram feitos nos institutos federais e universidades. Estamos tomando medidas imediatas”, destacou.

Segundo ele, a merenda escolar ficou seis anos sem reajuste e foi preciso realizar um reajuste de 39% para garantir a alimentação dos estudantes. “Não adianta querer começar novas obras se a gente precisa resolver o problema do passivo que temos para trás nas obras da Educação”, apontou.

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