O Governo do Estado divulgou novos critérios que definirão os beneficiários do Cartão Ceará Sem Fome para que mais pessoas possam sair da situação de insegurança alimentar e nutricional. A informação foi detalhada pelo governador Elmano de Freitas, ao lado da primeira-dama Lia de Freitas, nesta quarta-feira (3), durante a primeira conversa, em 2024, com a população cearense por meio de transmissão ao vivo nas redes sociais.
Com os novos critérios, poderão ser contempladas famílias beneficiárias do Bolsa Família, com renda per capita de até R$ 218, já incluídos nesse cálculo, além da renda declarada no Cadastro Único, os valores recebidos do Bolsa Família, à exceção do Benefício Variável Nutriz. Antes, a renda per capita estabelecida era de até R$ 168.
“Com isso, nós vamos passar de 43 mil famílias para 53 mil. As prefeituras e secretarias de Assistência Social vão receber a lista dessas famílias para visitá-las e validar. Em 2023, foram mais de R$ 80 milhões aplicados em compra de alimentos no mercado local por essas famílias ”, explicou Elmano de Freitas. A outra mudança é ter, preferencialmente, como responsável familiar no CadÚnico, pessoa com baixa escolaridade (sem ensino fundamental completo). As alterações constam no Decreto de N° 35820, publicado em 29 de dezembro de 2023.
Segundo a primeira-dama e presidente do Comitê Intersetorial de Governança do Ceará Sem Fome, Lia de Freitas, os novos critérios também resultaram de avaliação da política feita pelo Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece) e Secretaria da Proteção Social (SPS). “Famílias conseguiram através do cartão atingir a renda per capita acima do que tinha sido estabelecido em junho de 2023. A gente tem uma alegria muito grande de poder chegar a essas pessoas, juntamente com prefeitos e prefeitas, iniciativa privada e poder público”, disse.
Além de garantir a curto prazo uma segurança alimentar a esse público, a ideia é dar a ele um meio de seguir levando comida para casa por meio de uma ocupação. “Em 2024, o desafio é visitar essas famílias e capacitá-las para o emprego e o pequeno negócio. Se Deus quiser, lá na frente, não precisará mais do Cartão Ceará Sem Fome”, complementou Elmano de Freitas.