Reginauro cobra valorização dos agentes do Corpo de Bombeiros e Polícia Militar

Em sua participação na Assembleia Legislativa, na manhã desta quarta-feira (07), o deputado Sargento Reginauro (União) voltou a cobrar uma maior valorização dos agentes da Segurança Pública, em especial aos servidores do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar. Ele lembrou incêndios de grandes proporções que ocorrerm recentemente na Região Metropolitana de Fortaleza e o baixo efetivo de bombeiros para atuar nesse tipo de ocorrência.

“O Estado do Ceará só não passa uma vergonha nacional em relação ao trabalho do Corpo de Bombeiros por sorte, por proteção divina. Estamos esperando uma nova tragédia acontecer, como aconteceu no desabamento do Edifício Andrea, em que tivemos a ajuda de bombeiros civis, empresas e de toda a sociedade civil comovida com a tragédia”, lembrou.

Ele voltou a destacar que o efetivo do Corpo de Bombeiros é insuficiente para atender toda a demanda do Ceará e seus mais de 9 milhões de habitantes. Para o deputado, não há uma força operacional de mil homens no Estado para atender as ocorrências. “Estamos esperando uma tragédia de grandes proporções acontecer para que o governador Elmano tenha a noção de que investir no Corpo de Bombeiros é investir na proteção de vidas”, cobrou.

Ainda segundo ele, de todas as forças de segurança, a Polícia Militar é a “mais sacrificada”. “Resolve todo tipo de problema, está em todos os cantos dos municípios, atendendo o que é competência dela, e muitas vezes, o que não é competência dela. Faz o trabalho de polícia ostensiva e de investigação, salva criança engasgada. Faz, às vezes, até de Ministério Público e Judiciário, fazendo conciliações de partes lá no Interior e não é lembrada”.

Na avaliação dele, muitos projetos passam pela Assembleia Legislativa, são aprovados para beneficiar diversas categorias, “mas os militares não são lembrados”. “É ranço? É preconceito? Está na hora de agir para todos os servidores do Estado do Ceará, e não deixar de fora aqueles que não podem reivindicar porque a legislação não permite. Até quando serão esquecidos? Será relegados, como estão agora?”, questionou.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *